Apresentação secundária de pólen e características forais de Heliconia psittacorum

Autores

  • Talita Oliveira Nascimento Programa de Pos gradução em Genetica e Melhoramento de Plantas
  • Patricia Campos Silva Programa de Pos gradução em Genetica e Melhoramento de Plantas
  • Vivian Loges Universidade Federal Rural de Pernambuco
  • Sandra Mariotto Instituto Federal de Educação de Mato Grosso
  • Willian Krause Centro de Pesquisa Ensino e Desenvolvimento Agro Ambiental CPEDA
  • Celice Alexandre Silva Universidade do Estado de Mato Grosso http://orcid.org/0000-0001-7898-7931

DOI:

https://doi.org/10.14295/oh.v24i4.1227

Palavras-chave:

Heliconiaceae, biologia foral, morfologia foral, tricoma estilar, polinização.

Resumo

A apresentação secundária de pólen consiste em um mecanismo foral onde a apresentação de pólen se dá em outras estruturas forais além da antera, a fm de aumentar a precisão da dispersão do pólen pelos vetores. Este estudo teve como objetivo descrever a dinâmica temporal da apresentação secundária de pólen e as características morfológicas e morfométricas nos estádios de pré- antese e antese, em genótipos oriundos de cinco populações naturais de H. psittacorum, na região centro-oeste do Brasil. Para o estudo das características da morfometria foral foram avaliados comprimento da for, altura do estigma e da inserção do flamento do estame na pétala. A morfologia foral dos botões em pré-antese e das foresforam avaliadas quanto à presença ou ausência d características como hercogamia, forma da inserção do flamento do estame na pétala, região de pelos estilares e de deposição secundária de pólen. Tratamentos de polinizações controladas, tais como: autopolinização, geitonogamia, polinização cruzada e polinização natural e crescimento do tubo polínico foram realizados. A hercogamia foral e a transferência de pólen para os pelos aderidos na região estilar foram claramente observados durante a antese, constituindo o primeiro registro de ocorrência de apresentação secundária de pólen em Heliconiaceae. O crescimento do tubo polínico foi inibido na região estigmatica, estilete e base do pistilo. O posicionamento dos estames acima do estigma, a viabilidade do pólen e a receptividade do estigma durante a antese de fores de H. psittacorum podem favorecer a autopolinização. A presença de tricomas no estilete auxilia na retenção de grãos de pólen. A baixa taxa de frutifcação em polinizações controladas e naturais sugere que a principal forma de propagação de H. psittacorum nas áreas de estudo é baseada na reprodução assexuada.

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Biografia do Autor

Celice Alexandre Silva, Universidade do Estado de Mato Grosso

Programa de Pos gradução em Genetica e Melhoramento de Plantas

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Publicado

2018-11-27

Edição

Seção

Artigos