Os ácidos indolbutírico e fúlvico podem induzir rizogênese adventícia em miniestacas de quaresmeiras nativas?
DOI:
https://doi.org/10.14295/oh.v25i1.1257Palavras-chave:
Tibouchina aff. fothergillae Cogn., Tibouchina heteromalla Cogn., Tibouchina moricandiana var. vinacea Baill., propagação vegetal.Resumo
O uso de espécies nativas brasileiras para fins ornamentais é uma alternativa promissora para a floricultura local. Buscando contribuir com novas informações neste contexto, objetivou-se avaliar o desempenho de enraizamento de miniestacas de três espécies de Tibouchina (T. aff. fothergillae, T. heteromalla e T. moricandiana var. vinacea) com o uso de ácido indol butírico (AIB) e ácido fúlvico (AF). Miniestacas com 5 cm de comprimento foram preparadas com material vegetal oriundo de minijardins clonais e submetidas a diferentes tratamentos: tratamento controle (T1); 2.000 mg L-1 de AIB (T2); 2.000 mg L-1 de AF (T3); 2.000 mg L-1 de AIB + 2.000 mg L-1 de AF (T4). O plantio foi realizado em tubetes plásticos preenchidos com vermiculita e, após 26 dias em casa de vegetação, foram avaliadas as seguintes variáveis: porcentagem de enraizamento das miniestacas (RP), número de raízes (RN), comprimento de raízes (RL), manutenção das folhas iniciais (ILM) e brotação (SP). O experimento foi conduzido num delineamento inteiramente casualizado, em esquema fatorial 3 x 4, com quatro repetições e 20 miniestacas por parcela. Os percentuais de enraizamento foram superiores a 90% para as três espécies, independentemente dos tratamentos com AIB ou AF. RP, ILM e SP não apresentaram interação estatisticamente significativa entre os tratamentos. Para RN, T2 e T4 promoveram os melhores resultados em T. aff. fothergillae (12,62 e 14,92, respectivamente) e T2 resultou em valores máximos para T. heteromalla (15,65). Para RL, T2 e T4 foram estatisticamente superiores em T. heteromalla (9,52 e 8,20 cm, respectivamente). O uso de AIB e AF é dispensável para indução de rizogênese em miniestacas das espécies estudadas.Downloads
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