Relações hídricas de inflorescências cortadas de ave-do-paraíso (Strelitzia reginae Ait.)

Autores

  • Mônica M. Campanha Universidade Federal de Viçosa
  • Fernando L. Finger Universidade Federal de Viçosa
  • Paulo R. Cecon Universidade Federal de Viçosa
  • José G. Barbosa Universidade Federal de Viçosa

Palavras-chave:

teor relativo de água, sépala, bráctea, longevidade

Resumo

A absorção e o transporte de água pelas flores cortadas mantidas em vaso podem ser diminuídos ou interrompidos devido à obstrução do xilema, acarretando murchamento e senescência de pétalas e sépalas. O presente trabalho teve como objetivo avaliar o efeito de cortes a cada dois dias, na base de hastes de inflorescências de ave-do-paraíso sobre o teor relativo de água de brácteas e sépalas, longevidade e número de floretes abertos. Nas hastes não cortadas, observou-se redução de 3% no teor de água da bráctea e 9,4% nas sépalas após 7 dias em vaso à temperatura de 2SOC. O corte periódico da base das hastes manteve estável o teor relativo de água, cerca de 89,1% na bráctea e 93,9% nas sépalas até 9 dias após a colheita em vaso. O corte periódico aumentou em 49% a longevidade pós-colheita da inflorescência e elevou de 1,6 para 2,7 o número de floretes abertos.

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Publicado

1997-05-16

Edição

Seção

Artigos