Efeito do BAP e ANA no cultivo in vitro de pequizeiro.
DOI:
https://doi.org/10.14295/oh.v13i0.1625Palavras-chave:
Caryocar brasiliense, micropropagação, brotações, citocinina, auxina, organogêneseResumo
O pequizeiro (Caryocar brasiliense) é uma espécie que vem se destacando pelo seu alto valor econômico, porém, está em risco de extinção devido à destruição em ritmo acelerado das vegetações nativas pelo avanço das fronteiras agrícolas e pelo extrativismo de seus frutos. Por ser uma espécie de grande potencial social econômico e ambiental, tem-se grande interesse em produção em larga escala para emprego em programas de recuperação de áreas degradadas (Melo, 1987), torna-se necessário uma produção contínua e em grande número de mudas. Por apresentar dormência em suas sementes, a propagação do pequizeiro necessita de estudos para a obtenção de mudas por via assexuada.
Técnicas de cultura de tecidos têm sido utilizadas principalmente quando a propagação sexuada é insatisfatória e a reprodução por sementes não ocorrer naturalmente. O cultivo in vitro é uma ferramenta útil para a propagação do pequizeiro e, pelo conhecimento de seu processo de crescimento e desenvolvimento, pode-se favorecer a formação de mudas em quantidade suficiente para atender à demanda do mercado, além de contribuir para o aumento de populações degradadas pelo extrativismo.
O sinergismo entre auxinas e citocininas é determinante no controle da morfogênese in vitro. Elevadas concentrações de citocininas e baixas de auxinas induzem, em geral, a formação de gemas em detrimento da formação de raízes e, invertendo-se esta relação, as gemas são inibidas havendo indução de raízes (Santana, 2003).
Martinotto (2004) relata que as plantas nativas do cerrado vêm sendo amplamente utilizadas em estudos de micropropagação, para a multiplicação rápida de plantas selecionadas, conservação e transporte de germoplasma.
O objetivo do trabalho foi avaliar o efeito dos reguladores BAP e ANA no cultivo in vitro de pequizeiro.