Germinação e sobrevivência de Aechmea gamosepala em diferentes substratos
DOI:
https://doi.org/10.1590/2447-536X.v25i3.2037Palavras-chave:
floricultura, plantas ornamentais, jardinagem, flores, produção de mudas.Resumo
O Estado do Paraná é uma das regiões brasileiras de maior incidência do extrativismo de bromélias, entre os fatores para a ocorrência desta situação, destaca-se a grande procura desta espécie como planta ornamental e o fácil acesso às florestas, a existência de poucos viveiros de cultivo e dificuldades dos produtores nos processos de cultivo especialmente nos estágios iniciais da cultura. Entre as espécies deste grupo de plantas ornamentais destaca-se a Aechmea gamosepala Wittmack. (Bromeliaceae) com forte apelo comercial e por consequência de extrativismo. Diante deste contexto, realizou-se um estudo visando a avaliar a germinação e sobrevivência de sementes da espécie. Foram testados cinco tipos alternativos de substratos de fácil acessibilidade ao produtor rural: fibra de casca de coco, plantmax®, húmus de minhoca, casca de pinus umidificada e solo agrícola peneirado. O experimento foi realizado em delineamento inteiramente casualizado, com 4 repetições e 25 sementes por unidade experimental, à temperatura ambiente, em casa de vegetação, com irrigação por aspersão por um período de 90 dias. O tempo médio de início de germinação foi de 6,95 dias, com média de 74,8% no ponto máximo de germinação, porém não foram observadas diferenças estatísticas significativas entre os tratamentos. Para sobrevivência de plântulas os substratos de casca de pinus umidificada (70,8%) e a fibra de casa de coco (80,4%) se mostraram como os melhores substratos para Aechmea gamosepala Wittmack.Downloads
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