Considerações sobre a propagação e o uso ornamental de plantas raras ou ameaçadas de extinção no Rio Grande do Sul, Brasil.

Autores

  • Cecília Maciel Barroso
  • Gilmar Nicolau Klein
  • Ingrid B. I. de Barros
  • Lúcia B. Franke
  • Andréia Becker Delwing

DOI:

https://doi.org/10.14295/rbho.v13i2.210

Resumo

A extração de plantas silvestres para a comercialização, além de ser atividade ilegal e não sustentada, é considerada uma das principais causas de sua extinção. A introdução de plantas exóticas é considerada a segunda maior ameaça à conservação da biodiversidade mundial. Esta se voltou para o comércio de plantas ornamentais nos últimos tempos, e deu ocasião a invasões de muitas dessas plantas. A utilização de plantas nativas para ornamentação diminui consideravelmente os riscos de contaminação biológica quando estas escapam das áreas de cultivo. Sua propagação em viveiros legalizados diminui a pressão por coletas na natureza. Porém, quanto ao uso de plantas raras ou ameaçadas de extinção na ornamentação, questões como a pressão de coleta, a variabilidade genética intra e interespecífica e a seleção de variedades devem ser consideradas. Este artigo aborda estas e outras questões, como o conceito de espécie nativa, a propagação de espécies ameaçadas de extinção e a proliferação de determinadas variedades em detrimento de outras, que são pertinentes àqueles que desejam promover o uso de plantas nativas na ornamentação e no paisagismo.

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Publicado

2007-06-13

Edição

Seção

Artigos Técnicos