Modulação das respostas anatômicas e fisiológicas de Alcantarea imperialis cultivadas in vitro induzidas por ANA e efeitos residuais de BAP
DOI:
https://doi.org/10.1590/2447-536X.v26i2.2138Palavras-chave:
bromélia, auxina, citocinina, distúrbios fisiológicos, anatomia vegetal.Resumo
Durante a propagação in vitro, citocininas (CKs) e auxinas (AUXs), como a 6-benzilaminopurina (BAP) e o ácido 1-naftalenacético (ANA), são frequentemente utilizadas para induzir brotos e raízes adventícias. No entanto, não está claro como as CKs afetam as plantas ao longo do período de propagação in vitro, bem como a sinergia da exposição direta à AUX com tratamentos prévios com CK. O objetivo foi avaliar as respostas fisiológicas e anatômicas de Alcantarea imperialis em função da interação dos tratamentos prévios com BAP e da exposição direta à ANA durante a propagação in vitro. Plantas previamente cultivadas in vitro foram transferidas para meios contendo 0, 5, 10 ou 15 μM de BAP. Após 60 dias, as brotações adventícias de cada tratamento prévio com BAP foram subcultivadas em meios com ANA 0, 2 ou 4 μM. O conteúdo de pigmentos, as características anatômicas e de crescimento foram avaliados nas plantas de cada tratamento. Os tratamentos anteriores com BAP e a exposição direta a ANA alteraram a anatomia e o conteúdo pigmentos das plantas, bem como o crescimento. O BAP induziu efeitos negativos a longo prazo no status fisiológico, bem como mudou a anatomia das plantas. A suplementação de ANA no meio pode reverter parcialmente os efeitos negativos induzidos pelo BAP. A aplicação de 2 μM de ANA durante o enraizamento in vitro melhorou a qualidade das plantas.Downloads
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