Exportação de nutrientes pela grama bermuda tifdwarf de greens de campo de golfe

Autores

DOI:

https://doi.org/10.1590/2447-536X.v26i3.2229

Palavras-chave:

Cynodon dactylon x Cynodon transvaalensis, gramado esportivo, marcha de absorção, nutrição mineral.

Resumo

Uma das técnicas de manejo utilizada nos greens (áreas finais dos buracos) de campo de golfe é a adubação. Para correto programa de adubação destas áreas deve-se conhecer o consumo de nutrientes ao longo do ciclo da planta. Objetivou-se determinar a exportação de nutrientes pelas aparas de grama bermuda Tifdwarf (Cynodon dactylon (L.) Pers. x Cynodon transvaalensis Burtt-Davey) utilizada em greens de campo de golfe, nas quatro estações climáticas, como informação para melhorar o manejo nutricional realizado. O experimento foi realizado em dois campos de golfe no estado de São Paulo. Foram estudados quatro greens em cada campo, pelo período de um ano, sendo adotado um fatorial 4x2 (estações climáticas x campos de golfe) em delineamento inteiramente casualizado. Foram avaliadas a produção de massa seca foliar e a concentração de nutrientes, calculando-se posteriormente a absorção e exportação de nutrientes pelas aparas das folhas. A quantidade exportada de nutrientes pelas aparas de grama foi diferente entre os dois campos de golfe. O verão foi a estação de maior acúmulo e exportação de nutrientes no FG, exceto para Fe. O outono foi a estação de maior acúmulo e exportação de nutrientes no FCA, exceto para Mn e Zn. Considerando a quantidade de nutrientes exportada pelas aparas da grama bermuda Tifdwarf dos greens nos dois campos de golfe estudados, os macronutrientes foram exportados na seguinte ordem: N>K>Ca>P>S>Mg (21,8; 4,3; 2,0; 1,9; 1,8; 0,7 g m-2) e os micronutrientes foram exportados na seguinte ordem: Fe>Zn>Mn>Cu>B (257,8; 27,4; 23,6; 7,8; 6,0 mg m-2).

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Publicado

2020-08-19

Edição

Seção

Artigos