Helicônias: doenças e manejo integrado
DOI:
https://doi.org/10.1590/2447-536X.v30.e242755Palavras-chave:
flores tropicais, fitopatógenos, manchas foliares, murchas, podridõesResumo
O cultivo de helicônias enfrenta desafios devido a doenças que causam depreciação na qualidade das flores, redução na produção e aumento
de custos de manejo. As principais causas dessas enfermidades são fungos, nematoides, bactérias e vírus. As doenças fúngicas são as mais prevalentes,
causando danos nas folhas, brácteas e nos rizomas. As doenças causadas por nematoides afetam os órgãos subterrâneos e a parte aérea das plantas. Entre
as bacterioses, a murcha bacteriana, causada pela Ralstonia solanacearum, é a doença que causa os maiores danos à cultura, já as doenças virais são
relativamente raras. Para atender aos padrões de qualidade do mercado, é essencial que as helicônias sejam visualmente atraentes e saudáveis. O manejo
integrado de doenças é a melhor estratégia para controlar as doenças em helicônias. Essa estratégia combina medidas preventivas, curativas e de erradicação.
Neste trabalho estão descritas as principais doenças incidentes nas helicônias, ressaltando os principais locais de ocorrência, a gama de hospedeiros,
bem como a descrição das enfermidades e dos patógenos, além de informações sobre o ciclo, a epidemiologia e o manejo das principais doenças.
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