Comportamento de Duas Espécies de Helicônia em Diferentes Espaçamentos de plantio em Fortaleza (CE)

Autores

  • Marcos Vinicius Braga da Ibiapaba Universidade Federal do Ceará
  • José Magno Queiroz Luz Universidade Federal do Ceará
  • Renato lnnecco Universidade Federal do Ceará

DOI:

https://doi.org/10.14295/rbho.v3i2.30

Palavras-chave:

Heliconia sp. , plantas ornamentais, espaçamento

Resumo

O cultivo comercial de helicônia como flor de corte vem se expandindo, mas, nas condições brasileiras, poucos trabalhos foram desenvolvidos com vistas a estabelecer normas técnicas de produção para a cultura. Este trabalho foi realizado em Fortaleza.-CE e verificou o desenvolvimento das plantas e a produção de inflorescências nas espécies Heliconia stricta Huber e H. X rauliniana Barreiros em função do espaçamento de plantio. Os espaçamentos utilizados foram O,Sm x 1,Om; 1,Om x 1,Om; 1,5m x I,Om e 2,Om x 1,Om, em delineamento em blocos casualizados e três repetições. Em todos os espaçamentos, as primeiras brotações foram observadas entre 20 e 30 dias após o plantio e as primeiras inflorescências surgiram com cerca de 180 dias. Não houve diferença significativa para número de brotações. As inflorescências levaram por volta de 30 a 40 dias, do início da emissão do botão floral, até apresentarem 6 brácteas abertas. O espaçamento 0,5 x 1,Om apresentou o maior número de inflorescência por M2@ sendo, em média, 8,6 e 1,5 para H. stricta e H. X ratiliniana, respectivamente. As hastes florais de H. stricta, nos espaçamentos 0,5 x 1,Om e 1,0 x 1,Om, e em todos os espaçamentos para a H. X rauliiiiana, apresentaram tamanho adequado às exigências do mercado. Quanto ao comprimento e largura das inflorescências, independente dos tratamentos, as espécies apresentaram tamanhos aceitáveis pelo mercado local, mas os maiores espaçamentos apresentaram maior ocorrência de inflorescências desbotadas.

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Biografia do Autor

José Magno Queiroz Luz, Universidade Federal do Ceará

Departamento de Agronomia, UFU.

Renato lnnecco, Universidade Federal do Ceará

Departamento de Fitotecnia, UFC.

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Publicado

1997-05-16

Edição

Seção

Artigos Científicos