Rendimento, qualidade e longevidade de hastes de Photinia fraseri
DOI:
https://doi.org/10.14295/rbho.v18i2.446Palavras-chave:
hastes de corte, época de poda, durabilidade, pós-colheita.Resumo
Os verdes de corte compreendem a parte aérea da planta sem a flor, mas com característica ornamental para a composição de arranjos. Na Serra Catarinense, uma espécie que tem se destacado é a Photinia fraseri, conhecida pelo nome comum de fotínia, que apresenta coloração diferenciada de suas folhas. O objetivo deste trabalho foi avaliar o rendimento de hastes e a durabilidade desta espécie em diferentes soluções com sacarose e temperatura. Foram coletadas, em duas épocas, 10 hastes em cada uma das alturas de corte (10, 30 e 50cm), classificadas por tamanho, (CL1) maior ou igual a 60cm, (CL2) entre 60 e 45cm e (CL3) menor que 45cm, e quantificadas. Para o teste de durabilidade, as hastes maiores que 60cm foram submetidas a soluções aquosas de 0, 5, 10, 15 e 20% de sacarose por 24h, em duas temperaturas, e avaliadas quanto ao estádio de senescência (I ou II). O maior rendimento em número de hastes ocorreu na colheita realizada em março, relativamente à de novembro. As hastes mais longas, obtidas após o longo período de crescimento na colheita do mês de março, permitem ao lojista manusear e melhor utilizá-las em arranjos florais. Esta espécie apresenta um grande potencial em pós-colheita, uma vez que a longevidade das hastes com manutenção de sua qualidade ornamental é muito superior à maioria das plantas cultivadas como folhagem de corte.