Extrativismo e comercialização de Sphagnum (veludo): características, implicações socioeconômicas e ecológicas e perspectivas
DOI:
https://doi.org/10.14295/rbho.v20i1.477Palavras-chave:
floricultura, musgo, plantas ornamentais, produtos florestais não madeiráveis, Floresta Atlântica.Resumo
Visando a contribuir para o melhor entendimento da atividade extrativista de Sphagnun spp. no Brasil, apresenta-se resultado de levantamento etnobotânico junto às comunidades extratoras inseridas na APA de Guaratuba, Paraná. Especificamente visou-se a caracterizar socioeconomicamente esta comunidade assim como sua dependência frente ao recurso foco. Buscou-se também detalhar esta atividade extrativista em termos de sistema de produção-consumo ou “cadeia de valor”, traçando a sua evolução histórica e avaliando as perspectivas de sustentabilidade socioeconômica-ambiental da mesma. Foram registradas cinco espécies: S. capillifolium (Ehrh.) Hedw., S. cuspidatum Ehrh. ex Hoffm., S. erythrocalyx Hampe, S. perichaetiale Hampe e S. recurvum P. Beauv, com ocorrência natural na região de estudo e igualmente submetidas a intenso extrativismo frente à demanda do segmento floricultor. Discutem-se as implicações socioeconômicas e ambientais e perspectivas deste tipo de extrativismo.