Longevidade e sensibilidade de helicônias ‘Golden Torch’ ao etileno exógeno

Autores

  • Sandra Oliveira de Souza
  • Maria Auxiliadora Coêlho de Lima
  • Fernando Luiz Finger
  • Agnelli Holanda Oliveira
  • José Geraldo Barbosa

DOI:

https://doi.org/10.14295/rbho.v20i1.479

Palavras-chave:

Heliconia psittacorum x H. spathocircinata, ethephon, senescência.

Resumo

 Neste trabalho, objetivou-se avaliar o efeito do etileno exógeno na longevidade e sensibilidade de helicônias ‘Golden Torch’ armazenadas em condições ambiente. As inflorescências foram colhidas com duas brácteas expandidas e uma fechada, em área de produção comercial localizada em Petrolina-PE. Os tratamentos consistiram de doses de ethephon (0; 0,1; 1; 10; 100 e 1.000 mg L-1) e datas de avaliação das hastes (0, 2, 4, 6, 8 e 10 dias, a 20,4 ± 3,7 ºC e 49 ± 11% UR). O delineamento experimental foi inteiramente casualizado, em fatorial 6 x 6, com 4 repetições de 4 hastes. Foram observadas perdas de massa fresca, aparência, luminosidade e croma das brácteas com o aumento das concentrações de ethephon e do tempo de armazenamento. O ângulo Hue das brácteas que receberam 100 e 1.000 mg L-1 de ethephon indicou coloração menos laranja. O consumo de água pelas inflorescências decresceu com o tempo de armazenamento, independente dos tratamen­tos com ethephon. A longevidade de inflorescências somente foi reduzida com as doses mais altas: 100 e 1.000 mg L-1 de ethephon, que a restringiram a dois e quatro dias, respectivamente. Por tais razões, as hastes de helicônias ‘Golden Torch’ caracterizaram-se como pouco sensíveis ao etileno exógeno.

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Publicado

2014-09-22

Edição

Seção

Artigos Científicos