Capacidade de reidratação de Lilium pumilum Redouté

Autores

  • Mirelle Nayana de Souza Santos Universidade Federal do Oeste da Bahia.
  • Márcia Martins Tolentino Universidade Federal do Oeste da Bahia.
  • Rita de Cássia Lima de Oliveira Universidade Federal do Oeste da Bahia.
  • Ana Maria Mapeli Universidade Federal do Oeste da Bahia.

DOI:

https://doi.org/10.14295/oh.v22i1.823

Palavras-chave:

Lírio, estresse hídrico, teor relativo de água, longevidade.

Resumo

Dentre as flores ornamentais comercializadas como flor de vaso ou corte destaca-se Lilium pumilum, pertencente à família Liliaceae, a qual se caracteriza por apresentar hastes contendo inflorescências com diversos botões florais, fácil reprodução e coloração variada. A comercialização de flores de corte é uma atividade promissora, entretanto o transporte exige atenção, devido ao estresse hídrico que pode prejudicar a absorção de água e posterior reidratação, originando um balanço hídrico negativo, visto que a taxa de absorção é menor que a taxa de transpiração. Sendo assim, a utilização de técnicas adequadas que possibilitem prolongar a longevidade das flores é necessária. Este trabalho teve como objetivo analisar o efeito do tempo de armazenamento a seco na recuperação da turgescência de L. pumilum. Para a condução do experimento, hastes florais de L. pumilum foram armazenadas a seco por 0, 12, 24, 36 e 48 horas. Ao final de cada período, as inflorescências retornaram à água, sendo analisadas, a cada 6 horas, quanto às alterações no teor relativo de água das tépalas (flor), botão alaranjado e folhas. Diariamente, avaliou-se perda de massa fresca e longevidade. No teor relativo de água da flor observou-se uma queda acentuada durante os períodos de armazenamento a seco, mas com recuperação após seis horas em água, com maior eficiência no tratamento de 48 horas, com recuperação de 86,8% em relação ao controle. Quanto ao teor relativo de água do botão, em todos os tratamentos houve recuperação. Em relação à variação de massa fresca, observou-se alteração de acordo com o período de armazenamento a seco, sendo que apenas as hastes que permaneceram por 12 e 24 horas a seco obtiveram recuperação superior a sua perda de massa fresca inicial, nas primeiras seis horas de hidratação, em 118,7 e 26,01%, respectivamente. A longevidade média das hastes não foi alterada (6,8 dias) por nenhum tratamento. Portanto, independente da duração do armazenamento a seco, houve recuperação da turgescência, indicando que hastes de L. pumilum podem ser transportadas a seco por períodos de até 48 horas.

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Biografia do Autor

Mirelle Nayana de Souza Santos, Universidade Federal do Oeste da Bahia.

Graduada em Ciências Biológicas.

Márcia Martins Tolentino, Universidade Federal do Oeste da Bahia.

Graduada em Ciências Biológicas.

Rita de Cássia Lima de Oliveira, Universidade Federal do Oeste da Bahia.

Graduada em Ciências Biológicas.

Ana Maria Mapeli, Universidade Federal do Oeste da Bahia.

Doutorado em Fisiologia Vegetal pela UFV

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Publicado

2016-04-28

Edição

Seção

Artigos Científicos