Pós-colheita de helicônia ‘Golden Torch’: benefícios do corte na base da haste e renovação da água de vaso
DOI:
https://doi.org/10.14295/oh.v22i2.908Palavras-chave:
Floricultura de Corte, Obstrução de Vasos, Qualidade Pós-Colheita.Resumo
A longevidade pós-colheita é um dos aspectos mais relevantes da produção de flores de corte e é pré-requisito para qualidade do produto e o sucesso na comercialização. No entanto, as flores de corte são produtos altamente perecíveis que necessitam serem tratadas e armazenadas de forma a manter sua qualidade e valor. O objetivo deste estudo foi avaliar a durabilidade pós-colheita de inflorescências de Heliconia psittacorum ‘Golden Torch’ submetidas a cortes periódicos na base das hastes e renovação da água de vaso. O delineamento foi o inteiramente casualizado, arranjado em esquema fatorial (3 x 2), correspondentes aos cortes (1,0 cm) na base das hastes (sem corte; corte a 24h; corte a 48h) e renovação de água (com e sem renovação), com quatro repetições. As variáveis avaliadas foram: absorção de água pelas hastes florais (WUFS); perda de massa fresca das hastes florais (LFSM); massa seca das hastes florais (DMFS) e longevidade pós-colheita (PHL). Os cortes realizados na base das hastes florais influenciaram significativamente na AAHF e PMFHF. No entanto, o fator renovação de água apresentou efeito sobre todas as variáveis analisadas, enquanto que a interação entre os fatores (cortes na base x renovação de água) influenciaram apenas a POSC. A utilização de cortes na base das hastes florais de helicônia ‘Golden Torch’ possibilitou o restabelecimento do potencial hídrico e essa prática associada à renovação da água durante o armazenamento permite maior hidratação dos tecidos, mantendo a qualidade de vida pós-colheita.Downloads
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