Vida de vaso de inflorescências de Lilium pumilum para corte tratadas com ácido salicílico
DOI:
https://doi.org/10.14295/oh.v24i1.1148Palavras-chave:
Flor de corte, hastes florais, lírio, longevidadeResumo
A demanda por flores e plantas ornamentais tem apresentado aumento significativo nos últimos anos, entretanto, a produção de tais espécies, na maioria das vezes, vem acompanhada do manuseio pós-colheita inadequado, que é responsável por perdas significativas das flores que são comercializadas. Dentre as espécies ornamentais com potencial econômico como flor de vaso ou corte, destaca-se Lilium pumilum, pertencente à família Liliaceae, que se caracteriza por apresentar hastes longas contendo inflorescências alaranjadas com diversos botões florais, folhas numerosas, lisas e lineares. Devido à alta perecibilidade desse produto, a utilização de técnicas adequadas que possibilitem prolongar a longevidade das flores é necessária. Este trabalho teve como objetivo avaliar a influência do ácido salicílico sobre a conservação pós-colheita de hastes florais de L. pumilum. Para avaliar tal efeito, as hastes foram mantidas em diferentes concentrações de ácido salicílico (0, 1, 5 e 10mM) em solução de manutenção, durante 0, 6, 12, 18 e 24 horas. As flores de L. pumilum apresentaram redução na longevidade de 57,8 e 63,1% quando mantidas em 5 e 10mM de ácido salicílico, respectivamente, comparadas ao controle. Este efeito pode estar associado ao decréscimo observado na porcentagem de abertura floral e teor de clorofila, bem como ao tombamento das hastes, demonstrando fitotoxidade. Portanto, o uso das concentrações 5 e 10 mM de ácido salicílico é ineficiente para prolongar a longevidade de L. pumilum nas condições do experimento.Downloads
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