Produtos de efeito fisiológico na produção de rosa de corte - aplicação e crescimento

Autores

  • Maria de Lourdes Neres da Silva Universidade Federal do Vale do São Francisco
  • Mayara Suzanne de Melo Barbosa Universidade Federal do Vale do São Francisco
  • Raylla da Rocha Lima
  • João Henrique Ferreira Sabino Universidade Federal do Vale do São Francisco
  • Anamaria Ribeiro Pereira Ramos
  • Márkilla Zunete Beckmann-Cavalcante Universidade Federal do Vale do São Francisco/ Colegiado de Engenharia agronômica

DOI:

https://doi.org/10.14295/oh.v24i4.1214

Palavras-chave:

‘Ambiance’, carboxamidas, estrobilurinas, reguladores vegetais.

Resumo

A introdução da cultura de rosa de corte em ambiente de temperaturas elevadas requer uso de tecnologias que possibilitem sua aclimatação às condições impostas. Produtos à base de estrobilurinas, carboxamidas e anilidas, bem como reguladores vegetais que promovem alterações no crescimento do vegetal pode ser uma ferramenta viável para a introdução do cultivo de rosas de corte no semiárido nordestino. Assim, objetivou-se avaliar a influência de produtos de efeitos fisiológicos no crescimento de rosa de corte ‘Ambiance’ no Vale do Submédio São Francisco. O experimento foi instalado em blocos casualizados, com quatro repetições e seis tratamentos: testemunha (aplicação de água); Boscalida; Piraclostrobina; mistura de Boscalida + Piraclostrobina; Fluxapiroxade + Piraclostrobina e Cinetina+GA3+IBA; aplicados via foliar a cada 15 dias por 280 dias. As avaliações de crescimento foram realizadas através de avaliação de índices fisiológicos e teor de clorofila. Os resultados obtidos demonstraram que, especialmente Boscalida, tanto isolada quanto combinada à Piraclostrobina, o Fluxapiroxade + Piraclostrobina e os reguladores vegetais proporcionaram melhores respostas fisiológicas no crescimento da rosa ‘Ambiance’ considerando a taxa de crescimento relativo, taxa de assimilação líquida, razão de área foliar e área foliar específica. Embora o incremento médio na produção de botões florais por haste de todos os tratamentos aplicados em relação ao controle foi na ordem de 135%, nenhum dos tratamentos aplicados produziu hastes de rosas com os padrões comerciais exigidos, indicando que mais estudos são necessários para introdução adequada da cultura no Submédio do Vale do São Francisco.

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Biografia do Autor

Maria de Lourdes Neres da Silva, Universidade Federal do Vale do São Francisco

Mestranda no Programa de Pós-Graduação em Agronomia - Produção Vegetal. Área: Floricultura e Plantas ornamentais. Universidade Federal do Vale do São Francisco - UNIVASF. Petrolina - PE.

Mayara Suzanne de Melo Barbosa, Universidade Federal do Vale do São Francisco

Graduanda em Engenharia Agronômica

Raylla da Rocha Lima

Engenheira agrônoma formada pela Universidade Federal do Vale do São Francisco

João Henrique Ferreira Sabino, Universidade Federal do Vale do São Francisco

Graduando em Engenharia Agronômica

Anamaria Ribeiro Pereira Ramos

Dra. Engenheira agrônoma, bolsista DCR: FACEPE - UNIVASF

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Publicado

2018-11-01

Edição

Seção

Artigos