Crescimento e absorção de nutrientes por antúrio para folhagem cultivado em vaso
DOI:
https://doi.org/10.14295/oh.v24i3.1235Palavras-chave:
Anthurium maricense, plantas ornamentais, estado nutricional.Resumo
A determinação da marcha de absorção de nutrientes é importante para entender as necessidades nutricionais das plantas durante o seu crescimento, identificar os períodos de maior demanda de nutrientes e, posteriormente, estabelecer um programa de adubação. O objetivo deste estudo foi determinar o crescimento e a absorção de nutrientes pelo antúrio para folhagem cultivado em vaso. O experimento foi conduzido em casa de vegetação e o delineamento experimental foi inteiramente casualizado, com dez épocas de amostragens de plantas (0; 30; 60; 90; 120; 150; 180; 240; 300; e 360 dias após o transplantio) e cinco repetições. Sementes de Anthurium maricense Nadruz & Mayo foram germinadas em bandejas de polietileno preenchidas com substrato comercial e as mudas foram transplantadas em vasos plásticos (capacidade de 1,16 L) quando apresentavam quatro folhas. A altura das plantas, o número de folhas e a área foliar, foram determinados a cada amostragem. Lâminas com pecíolos, caule, inflorescência e raízes foram coletadas e o acúmulo de massa seca e de nutrientes foram determinados. O antúrio para folhagem apresentou desenvolvimento inicial lento, mas a partir dos 180 dias de plantio em vasos, que correspondeu ao início da emissão da inflorescência, houve aumento acentuado na altura de plantas, área foliar e acúmulo de massa seca e de nutrientes. O acúmulo de nutrientes aos 360 DAP seguiu a ordem decrescente: K > Ca > N > Mg > P > S > Mn > Fe > Zn > B > Cu.