Efeito do benomyl e do biocloreto de mercúrio na desinfestação de explantes de palma forrageira (Opuntia ficus)

Autores

  • Jessé Marques Silva Junior
  • Renato Paiva
  • Luciano Coutinho Silva
  • Tathiana Elisa Masetto
  • Cristiano Martinotto

DOI:

https://doi.org/10.14295/oh.v13i0.1594

Palavras-chave:

Opuntia ficus, assepsia, estabelecimento in vitro, contaminação.

Resumo

A palma forrageira (Opuntia ficus) é o alimento mais utilizado pelos produtores na maior Bacia Leiteira do Nordeste em Batalha-Alagoas, principalmente na época do verão. É o único volumoso que mantém seu valor nutritivo mesmo sem parar de crescer (Melo, 2005). Somente em Alagoas, existem mais de 90 mil hectares de palma forrageira miúda. Estima-se existir, no Nordeste brasileiro, cerca de 400 mil hectares cultivados, constituindo-se numa das principais forrageiras na época seca (Santos et al., 1997). 
Atualmente, este vegetal se presta às mais diversas utilidades, por ser amplamente difundido, de fácil plantio e altamente resistente à seca. A palma forrageira é uma das principais culturas ornamentais da região Nordeste do Brasil e é principalmente utilizada na indústria alimentícia, na indústria farmacêutica e de cosméticos, além de ser empregada no setor agronômico entre outros (Sebrae, 2001).
A cultura de tecidos é um meio de desenvolver células ou tecidos vegetais sob condições controladas. Pode ser definida como a cultura de células vegetais isoladas, de um grupo de células, tecidos ou órgãos em ambiente artificial, sob condições assépticas. Nesse ambiente, as células, tecidos e órgãos se multiplicam e continuam a crescer de modo não organizado ou se regeneram numa planta inteira (Da Silva, 2007).
A contaminação dos explantes é um dos principais problemas do cultivo in vitro de espécies lenhosas (Pierik, 1990). Os níveis de contaminação tendem a ser maiores quando as plantas matrizes usadas como fonte de explantes são provenientes do campo. No entanto, mesmo as plantas submetidas ao rigoroso controle fitossanitário e mantidas em viveiro protegido ou casa de vegetação são fontes potenciais de microorganismos, que podem tornar-se limitantes aos procedimentos de cultivo in vitro (Medeiros, 1999)
Este trabalho teve por objetivo avaliar o efeito de diferentes tempos de imersão em solução de hipoclorito de sódio e de bicloreto de mercúrio na desinfestação e sobrevivência de explantes de palma forrageira.

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Publicado

2007-06-14

Edição

Seção

Artigos