Avaliação dos níveis de BAP na multiplicação in vitro do mamoeiro.

Autores

  • Maria Gerolina Silva Cardoso
  • Antônio da Silva Souza
  • Ádila Melo Vidal
  • Jorge Luiz Loyola Dantas
  • Lucymeire Souza Morais Lino

DOI:

https://doi.org/10.14295/oh.v13i0.1676

Palavras-chave:

Cultura de Tecidos, micropropagação, reguladores de crescimento

Resumo

A forma de propagação do mamoeiro mais utilizado é por sementes (Drew, 1987). Sendo uma espécie de fecundação cruzada, ocorre segregação gênica nas progênies obtidas por sementes, não permitindo a manutenção do genótipo manifestado pela plantamãe. De acordo com Rajeevan & Pandey (1986), além da heterozigose, também constituem problemas a natureza dióica e a susceptibilidade a um grande número de doenças viróticas, que tem imposto consideráveis limitações em trabalhos de melhoramento.
Com o avanço das técnicas de biotecnologia, foram estabelecidos vários protocolos para a micropropagação massal de diversas espécies de fruteiras. No caso específico do mamoeiro, apesar de diversos autores terem estudado metodologias para a multiplicação in vitro, ainda não é realizada a produção comercial de mudas por cultura de tecidos Litz (1984) e Winnaar (1988).
As plantas utilizadas nos trabalhos de micropropagação de mamoeiro são obtidas em casa de vegetação ou em laboratório. Apesar de estarem em segregação e terem sexo desconhecido, apresentam baixas taxas de contaminações fúngicas e bacterianas, e respondem bem em meio de cultura. Já o uso de explantes provenientes de plantas adultas, comprovadamente superiores, mantidas em condições de campo, ainda não é bastante explorado. Litz & Conover (1977, 1987) citam que explantes de tecido maduro raramente respondem em meio de cultura, como os provenientes de plantas.
Este trabalho foi conduzido com o objetivo de estudar a multiplicação in vitro do mamoeiro, em diferentes concentrações de BAP.

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Publicado

2007-06-14

Edição

Seção

Artigos