Utilização de antioxidantes na micropropagação de bananeira 'Prata-Anã'.

Autores

  • Lucas Fonseca Menezes Oliveira
  • Ana da Silva Lédo
  • Josué Francisco da Silva Junior
  • Sarah Brandão Santa Cruz Barboza

DOI:

https://doi.org/10.14295/oh.v13i0.1795

Palavras-chave:

Musa spp, Musaceae, bananeira, micropropagação, oxidação.

Resumo

A banana (Musa spp) é uma das frutas mais consumidas no mundo e na maioria dos países tropicais. A micropropagação da banana consiste em isolar ápices vegetativos de filhos de matrizes vigorosas e produtivas, em condições assépticas, em meio de cultura in vitro. As principais vantagens desse método são as altas taxas de multiplicação em comparação aos métodos tradicionais e à alta qualidade fitossanitária das mudas. O presente trabalho teve como objetivo avaliar o efeito de antioxidantes durante a micropropagação de banana 'PrataAnã'. Mudas do tipo chifrinho, oriundas do campo experimental da Embrapa Tabuleiros Costeiros em Propriá – SE tiveram seu tamanho reduzido por meio do corte das bainhas externas, foram lavadas com detergente em água corrente e, em câmara de fluxo laminar, submetidas à imersão em álcool 70% (v/v) por 5 minutos, em seguida imersão em NaClO 11,25% por 30 minutos. Por fim foram feitos três enxágües com água destilada estéril. Os explantes foram inoculados em frascos contendo meio de cultura MS gelificado com agar    (6 g L-1) com os seguintes tratamentos: T1 = testemunha (sem antioxidante),   T2 = 500 mg L-1  de polivinilpirrolidona (PVP), T3 = 1000 mg L-1 de carvão ativado. O delineamento foi inteiramente casualizado com três tratamentos e treze repetições. Cada parcela foi constituída de um frasco contendo um ápice caulinar. Foram avaliadas, ao final de 30 dias, a percentagem de explantes oxidados, a percentagem de contaminação e a percentagem de explantes viáveis. Não houve diferença significativa entre os tratamentos para a percentagem de contaminação e viabilidade dos explantes. Entretanto, a testemunha  apresentou maior oxidação (92,30%), enquanto que na presença de carvão ativado foi observada a menor oxidação (46,15%). A oxidação presente nos explantes foi superficial não inviabilizando a progressão das culturas que apresentaram 92,30%; 76,92% e 76,92% de explantes viáveis, nos tratamentos T1, T2 e T3,  respectivamente.

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Publicado

2007-06-14

Edição

Seção

Artigos