Dano e temperatura letal devido ao estresse por calor em dália cultivada a campo

Autores

DOI:

https://doi.org/10.1590/2447-536X.v29i2.2624

Palavras-chave:

estresse por calor, lesões por calor, altas temperaturas, mudanças climáticas, flores de corte

Resumo

A dália é uma planta ornamental bem adaptada ao cultivo a campo e é uma das culturas do Projeto “Flores para Todos”, um projeto de extensão nacional. Estima-se que as altas temperaturas e a duração de ondas de calor extremo sejam mais frequentes nas próximas décadas. Portanto, entender e determinar a alta temperatura que causa danos irreversíveis nas flores da dália é       de grande interesse para preparar os agricultores para mitigar e adaptar sua cultura às mudanças climáticas. O objetivo deste estudo foi determinar a temperatura letal superior que causa danos irreversíveis em botões e flores de dália cultivada a campo. Culturas comerciais de dálias cultivadas a campo em cinco locais no estado do Rio Grande do Sul (RS), sul do Brasil, durante duas temporadas de cultivo (2021/22 e 2022/23) foram utilizadas neste estudo. Durante o período de 20 de dezembro de 2021 a 30 de janeiro de 2022 e de 14 de janeiro de 2023 a 20 de janeiro de 2023, foram feitas observações diárias nas dálias nas cinco localidades, a fim de identificar sintomas de estresse térmico em folhas, brotos e flores, como enrolamento de folhas, murchamento, bordas secas das folhas, queimaduras solares, queimaduras e apodrecimento. O aparecimento desses sintomas foi correlacionado com a temperatura máxima diária do ar para estimar a temperatura letal. Lesões térmicas irreversíveis em botões e flores de dálias cultivadas a campo começam quando a temperatura do ar atinge 35 °C. Sombreamento artificial, irrigação e data de plantio são práticas de manejo que podem ajudar os agricultores a proteger as dálias do estresse térmico.

Palavras-Chave: Estresse por calor, lesões por calor, altas temperaturas, mudanças climáticas, flores de corte.

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Biografia do Autor

Moara Eliza Siqueira Fernandes, Universidade Federal Santa Maria

Equipe PhenoGlad, Santa Maria-RS, Brasil.

Regina Tomiozzo, Universidade Federal de Santa Maria

Equipe PhenoGlad, Santa Maria-RS, Brasil.

Charles Patrick de Oliveira de Freitas, Universidade Federal de Santa Maria

Equipe PhenoGlad, Santa Maria-RS, Brasil.

Thaís Pires Roso, Universidade Federal de Santa Maria

Equipe PhenoGlad, Santa Maria-RS, Brasil.

Matheus Henrique Lobão de Sousa, Universidade Federal de Santa Maria

Equipe PhenoGlad, Santa Maria-RS, Brasil.

Lilian Osmari Uhlmann, Universidade Federal de Santa Maria

 Centro de Ciências Rurais, Departamento de Fitotecnia, Equipe PhenoGlad, Santa Maria-RS, Brasil.

Alencar Junior Zanon, Universidade Federal de Santa Maria

Centro de Ciências Rurais, Departamento de Fitotecnia, Equipe PhenoGlad, Santa Maria-RS, Brasil.

Nereu Augusto Streck, Universidade Federal de Santa Maria

Centro de Ciências Rurais, Departamento de Fitotecnia, Equipe PhenoGlad, Santa Maria-RS, Brasil.

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Publicado

2023-06-07

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Artigos