Efeito da temperatura e da solução conservante na qualidade pós-colheita de Zingiber spectabile Griff

Autores

  • JOSÉ LUIZ MOSCA
  • ROBSON ASSUNÇÃO CAVALCANTE
  • VLAYRTON TOMÉ MACIEL
  • WALDELICE OLIVEIRA DE PAIVA

DOI:

https://doi.org/10.14295/rbho.v14i2.291

Resumo

Hastes florais de sorvetão (Zingiber spectabile Griff.) foram colhidas no Câmpus Experimental da Embrapa Agroindústria Tropical, situada em Fortaleza (CE), no início da manhã, quando as inflorescências apresentavam 15 a 20 cm de comprimento. Após a colheita, as hastes florais foram levadas para o Laboratório de Fisiologia e Tecnologia Pós-colheita e submetidas ao processo de limpeza, imersas por 30 segundos em solução fúngica e, posteriormente, submergidas em água para retirada do excesso de solução. Procedeu-se ao corte basal das hastes florais (padronizado em 40 cm) e à hidratação por período de uma hora. Após o período de hidratação, as hastes florais foram condicionadas aos tratamentos de armazenamento refrigerado nas temperaturas de 13ºC ou 15ºC e associação com condicionamento em solução comercial Flower® (30 mL do produto por 1 L de água) ou em água. Avaliaram-se a cada dois dias o percentual de massa fresca e a aparência visual mediante escala subjetiva de notas. Não houve diferenças significativas entre os tratamentos no parâmetro aparência visual, permanecendo com qualidade até o 16° dia após a colheita. Quanto ao percentual de massa fresca, não houve interação entre os fatores soluções e temperatura, tendo apresentado efeitos significativos, isoladamente, as hastes florais armazenadas em temperatura de 13°C; as hastes armazenadas em solução conservante comercial apresentaram maiores médias do que as armazenadas a 15ºC e em água, respectivamente.

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Publicado

2008-07-21

Edição

Seção

Notas Científicas