O Jardim dos Sonhos
DOI:
https://doi.org/10.14295/rbho.v16i1.500Resumo
O jardim dos sonhos sempre foi um ideal dos homens. No Antigo Egito, já se falava em um jardim sempre verde para onde as pessoas de bom coração iam após a morte. E na mitologia grega, um lindo jardim era palco das festas bucólicas dos deuses. As grandes religiões também citavam jardins como paraísos, como o Jardim do Éden. Neste artigo, Raul Cânovas nos leva a refletir sobre o sentido de um “jardim perfeito”, sem tratar a perfeição como apenas plástica e estruturada com exatidão, mas referindo-se a um jardim que nos inspire e emocione, emancipado de modismos passageiros. O paisagista também nos alerta sobre as condições mutáveis de um jardim, que nunca está finalizado. O paisagismo não é apenas técnica; é também sensibilidade, utilidade, sustentabilidade e equilíbrio das forças da natureza.